quinta-feira, 17 de março de 2011


Um carnaval de experiências, foi o meu. Sim, sim, o meu... Fiz muitos planos e terminei em casa. Mas não pense você que sou toda frustração, não mesmo.  Eu até que gostei muito! OEKAEOAK. Aprendi dirigir, vi muitos filmes clássicos e séries, dormi demais, curti minha família ao máximo, fiz muitas compras... aaaah, e a saudade que tava de papai, consegui amenizar. Pedro também passou aqui sem graça como sempre. Minha mãezinha melhorando, graças a Deus! Folia grande com o meu bebê, João Victor *-*. Davi torrado a minha paciência, como de praxe. Camila do meu lado, na alegria e na tristeza. Que mais posso querer?
A minha micro férias (6 dias), me serviram para reflexão. Por muito tempo pensei em tudo, tudo. Pensei em pessoas e na variação de tipos de pessoas, atitudes e renúncias, posturas, passado e futuro (não necessariamente nessa ordem), no que comi hoje e no que  comer amanhã, o que mudar ou não mudar, valores, apegos e desapegos, estilos de vida,  amores e amizades, amores/amizades, no tempo e na falta dele, expectativas e decepções, declarações, sorte e/ou destino, enfim...  Um  vulcão de idéias.
Ao final de tudo, uma pegunta martelou a minha cabeça durante horas: Porque não conseguimos olhar para o nosso passado e não sentir saudade, ou querer reviver alguns momentos? Parece fácil... Parece!  Descobri que isso faz toda diferença e o quanto isso ajuda no crescimento, o quanto  faz bem “querer bem” o que passou alegrando-se porque aconteceu. Aprendi isso da forma mais difícil e dolorosa que existe. Cai 8 vezes e levantei umas 80 com sorriso nos lábios . Decepcionei mais vezes do que me decepcionaram, porém tive honestidade de reconhecer meus erros e humildade de pedir perdão. Peguei-me  pensando e questionando-me o porque de eu não consiguir sentir o término. É, eu ainda não consigo!
Não são as pessoas que nos decepcionam, somos nós que colocamos muitas expectativas sobre elas.” Li essa frase esses dias e acho que concordo plenamente. Foi isso que aconteceu com a gente. Há sempre um que ama mais, quem dera não fosse eu :/ Sonhei, chorei e rezei, mas não reverteu a situação... Acho que é melhor assim, sabe? Minha vovó fala muito que as vezes é difícil entender a vontade de Deus mas entregar sua vida nas mãos dele, só faz com que a caminhada seja compensatória no final. Andar com fé eu vou, que a fé não costuma faiá! (isso quem diz é o Gilberto Gil, rs.) Já fui de pensar ter perdido o grande amor da minha vida, só esqueci de me perguntar uma coisinha: - e tu vai morrer amanhã, Gabriela? KK ;;’ oxe então, acho/espero que ainda tenha uma vida inteira pela frente, com muita gente chegando e partindo, ainda quero morar em Paris, pular de bung jump, fazer uma tatoo pro meu papai, casar com o Kaká, montão de coisa.. Perda de tempo, pensar que foi em vão. Heeey, foi tudo tão bom, pra que se arrepender? Aprendi não fazer minha felicidade depender daquilo que não depende de mim.
É... Eu nada sei, mas Deus sabe. Eu não sei, mas minha alma sabe. Então, faço o que me cabe e entrego, mesmo quando, por força do hábito, eu ainda dê uma piscadinha pra Deus e lhe diga: "Tomara que as nossas vontades coincidam". Faço o que me cabe e confio que aquilo que acontecer, seja lá o que for, com certeza será o melhor, mesmo que algumas vezes, de cara, eu não consiga entender. :)

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